Já lá vai algum tempo que não venho cá trazer notícias porque, como podem imaginar, a maravilhosa mensagem que eu mais gostaria de cá deixar fugiu-me por entre os dedos, deixando um enorme vazio e um grande desalento.
Com o desenrolar dos acontecimentos recentes, sobrou-nos tempo para pararmos e olharmos para nós mesmos e vimos duas pessoas que, como casal, têm vivido os últimos quatro anos perseguindo um objectivo que, de tão inalcançável e esgotante, nos tem transformado em duas pessoas que não queremos ser. Deixamos de exibir um sorriso espontâneo, de viver as pequenas alegrias, de sonhar com pequenas vitórias porque o objectivo maior que nos faz mover é o filho que não chega, não obstante toda a luta e todos os sacrifícios que fazemos para o gerar! Continuamos a sonhar mas, cada vez mais baixinho… Neste entretanto, temos procurado recuperar os sorrisos, a alegria, a espontaneidade e o prazer de vivermos um para o outro, sem permitirmos que as expectativas goradas se instalem entre nós.
Claro que a nossa vida também é composta por outros sonhos e outros objectivos e, tenho que reconhecer que, a outros níveis temos dado passos importantes. O R. entretanto tirou a carta de condução, o que o torna menos dependente de mim. Nos dias que correm, a carta de condução é um instrumento indispensável! Convenhamos que estar sempre dependente de outros, não é um modo de vida nada agradável!
Também a minha situação laboral se resolveu, a promoção que aguardava há tanto tempo chegou e com ela, uma melhoria profissional e financeira significativa. Nem imaginam o quanto precisávamos deste “reforço de capital”! Claro que não vou ficar rica mas, vai-nos permitir dormir descansados e voar outros voos!
Outra grande mudança nas nossas vidas foi a adopção de um bebé de quatro patas! Cedi à vontade do R. de ter um cão. Adoptamos uma cadelinha de 4 meses, chama-se Ulli, arraçada de perdigueiro e de galgo africano. É muito fofa e muito marota, e dá tanto trabalho que, só quem tem um cão em casa consegue entender! Ainda estamos em adaptação mútua. Não gosta nada de ficar sozinha e, à noite para ir dormir é uma luta! Primeiro que se acalme esgota-nos a paciência! Mas, a verdade é que é muito querida e muito meiguinha e quando lhe ralhamos faz umas rugazinhas no focinho, que torna impossível resistir-lhe!
Com o desenrolar dos acontecimentos recentes, sobrou-nos tempo para pararmos e olharmos para nós mesmos e vimos duas pessoas que, como casal, têm vivido os últimos quatro anos perseguindo um objectivo que, de tão inalcançável e esgotante, nos tem transformado em duas pessoas que não queremos ser. Deixamos de exibir um sorriso espontâneo, de viver as pequenas alegrias, de sonhar com pequenas vitórias porque o objectivo maior que nos faz mover é o filho que não chega, não obstante toda a luta e todos os sacrifícios que fazemos para o gerar! Continuamos a sonhar mas, cada vez mais baixinho… Neste entretanto, temos procurado recuperar os sorrisos, a alegria, a espontaneidade e o prazer de vivermos um para o outro, sem permitirmos que as expectativas goradas se instalem entre nós.
Claro que a nossa vida também é composta por outros sonhos e outros objectivos e, tenho que reconhecer que, a outros níveis temos dado passos importantes. O R. entretanto tirou a carta de condução, o que o torna menos dependente de mim. Nos dias que correm, a carta de condução é um instrumento indispensável! Convenhamos que estar sempre dependente de outros, não é um modo de vida nada agradável!
Também a minha situação laboral se resolveu, a promoção que aguardava há tanto tempo chegou e com ela, uma melhoria profissional e financeira significativa. Nem imaginam o quanto precisávamos deste “reforço de capital”! Claro que não vou ficar rica mas, vai-nos permitir dormir descansados e voar outros voos!
Outra grande mudança nas nossas vidas foi a adopção de um bebé de quatro patas! Cedi à vontade do R. de ter um cão. Adoptamos uma cadelinha de 4 meses, chama-se Ulli, arraçada de perdigueiro e de galgo africano. É muito fofa e muito marota, e dá tanto trabalho que, só quem tem um cão em casa consegue entender! Ainda estamos em adaptação mútua. Não gosta nada de ficar sozinha e, à noite para ir dormir é uma luta! Primeiro que se acalme esgota-nos a paciência! Mas, a verdade é que é muito querida e muito meiguinha e quando lhe ralhamos faz umas rugazinhas no focinho, que torna impossível resistir-lhe!
O nosso objectivo imediato é reaprender a viver para além da infertilidade, reaprender a sermos dois e a sermos felizes assim.
A todas vocês agradeço com um abraço muito apertadinho, o carinho e a amizade. Muito obrigado por, mais uma vez, estarem desse lado! Faz toda a diferença saber que existe alguém que entende o sentido das nossas palavras!
Um beijo grande
Lita